Hipertrofia miofibrilar e sarcoplasmática.

 

O termo Hipertrofia é bastante conhecido pelos praticantes de musculação, e estão habituados a ouvir alguns termos técnicos em academias, mas em raros casos alguns de vocês já ouviram falar sobre hipertrofia miofibrilar e sarcoplasmática. Mas vocês sabem a diferença entre eles?

Segundo Gentil, autores como Bompa & Cornacchia e Zatsiorsky afirmam a existência de dois tipos de hipertrofia morfologicamente diferenciados: sarcoplasmática e miofibrilar.

De acordo com a teoria comumente aceita, a primeira (Sarcoplasmática) é muito vista em fisiculturistas e atletas que treinam com repetições mais elevadas, sendo uma de suas características básicas o aumento de volume muscular com pequeno aumento de força, trazendo a suposição de que a hipertrofia sarcoplasmática se manifeste como um aumento do líquido e demais organelas do sarcoplasma, que não as miofibrilas.

Na hipertrofia sarcoplasmática, o ganho muscular é em curto prazo, ganhando volume majoritariamente e o aumento da resistência em treinos em que o número de repetições é alto.

Já a hipertrofia miofibrilar seria, segundo a teoria, mais vista em levantadores de peso, os quais treinam com repetições baixas, este tipo de hipertrofia se manifestaria morfologicamente como um aumento de volume das miofibrilas, sem um aumento correspondente das demais organelas, o que levaria a ganhos mais significativos de força, desproporcionais ao acréscimo no volume muscular.

Na hipertrofia miofibrilar, o que se ganha em termos muscular raramente será perdido, já que o tipo de exercício é pesado. Aqui o indivíduo terá um aumento superior em atividades anaeróbicas.

Ainda é preciso de mais estudos para entender estes processos hipertróficos, escolher qual deste utilizar vai além do simples levantar de pesos, por tanto, é mais sensato variá-los ou combiná-los para garantir resultados seguros e concisos.